Escritor | Dramaturgo | Roteirista
Biografia
Jura Arruda nasceu em São Paulo no dia 10 de fevereiro de 1971.
Quando contava 13 anos, em uma manhã de maio, seu pai voltou de uma viagem e anunciou: “arrumem as malas, nós vamos nos mudar, eu encontrei o paraíso”. Uma semana depois Jura Arruda chegou a Joinville com a família. No ano seguinte, concluiu o curso de datilografia, o que o motivou a lançar ao papel suas ideias. Deu início à escrita autoral. Sua publicação de estreia foi uma poesia no Suplemento Literário A Ilha, de Santa Catarina. Logo depois, escreveu, produziu e atuou em esquetes teatrais apresentadas em bares de Joinville. A partir de 2006 passou a publicar crônicas e minicontos em um blog.
Entre o sonho e a escrita, Jura Arruda trabalhou como bancário, professor primário e publicitário, cursou Jornalismo na Univali (Universidade do Vale do Itajaí – SC) por dois anos, transferiu o curso para o Ielusc (Instituto Educacional Luterano de Santa Catarina) em Joinville, abandonando-o dois anos depois. Após diversos convites para trabalhar como redator em campanhas eleitorais, aceitou o desafio, sendo convidado, em seguida a prestar assessoria parlamentar na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, cargo que ocupou por oito anos até criar a Editora Areia, em 2014.
Jura Arruda atuou como Conselheiro do setor de Livro, Leitura e Literatura do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Joinville na gestão 2015/2016. Integrou por quatro anos a diretoria do Instituto de Cultura e Educação, realizador da Feira do Livro de Joinville.
Estreou como dramaturgo escrevendo, em 1992, a esquete “Não fale diabo”, Em 1996, escreveu e dirigiu a peça infantil “Quem roubou minha infância que estava aqui?”, desde então escreveu onze peças teatrais, com destaques para “Uma festa para Eulália” (2006) e Nós e um laço (2013). No cinema foi co-roteirista do longa "Infância de Monique".
Publicou crônicas na Revista Divercidade, de Joinville como Jura Arruda e usando o pseudônimo Teobaldo Viana. Participou da Antologia de Microcontos “Expresso 600”, publicado em março de 2006 pela Editora Andross; além das Antologia Contos ao Mar e Crônicas Urbanas, da mesma editora, lançados em setembro de 2006 e maio de 2007; Também em 2007 lançou, em Joinville, “Fritz, um Sapo nas Terras do Príncipe”, livro infantil de estreia, que teve a segunda edição publicada em 2012. No ano de 2013 lançou o juvenil "Uma árvore que dá o que falar" e em 2014, os infantis "Livros para África" e "O vento que me Voa", além de participar da antologia de contos "Meia Dúzia de Olhares”. Também em 2014, Jura Arruda organizou o livro “Primeiros Contos”, que reúne textos de 45 alunos da rede municipal de ensino de Joinville, produzidos durante a Oficina de Contos ministrada por ele.
Em 2015, lançou o livro de contos e crônicas para jovens “As Canoas Chinesas”, pela Editora Giostri, de São Paulo. Em outubro do mesmo ano, lançou pela editora Areia, “Fritz, Olha o Trem”, sequência da saga do sapo alemão que atravessou o oceano para viver no Brasil. No final, deste ano profícuo, Jura Arruda foi contemplado pelo Edital de Bolsas de Fomento à Leitura, do Ministério da Cultura, o que possibilitou uma viagem por 10 estados brasileiros, realizando encontros com o autor, palestras e oficinas em escolas públicas, praças e livrarias. (fotos, vídeos e curiosidades sobre a viagem estão aqui.
No começo de 2018, publicou seu sétimo livro, “Dona Zica Roda Mundo”; e em 2019, o oitavo, o texto dramatúrgico “Nós (e um laço)”.
Em 2020, durante a pandemia do coronavirus, lançou "Esse Mundinho Gigante", no formato digital, disponível na Amazon, em sete idiomas. Recluso, escreveu outros três livros: "Berenice, se você visse", ilustrado por Fabrício Porto; "Boto Torto" em fase de ilustração por outra grande parceira, a ilustradora Michelline Móes.
Em 2021, o livro Elizabel e o Sabiá é publicado pela Saberes e Letras, selo da Paulinas Editora.
Atualmente, escreve para a Folha Metropolitana, de Joinville; e tem contos publicados na Revista Perfil, publicada no Norte do estado de Santa Catarina.